quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Capacete "anticola” é usado em universidade da Tailândia, Professor diz que a ideia veio dos próprios alunos.

Capacete 
Foto da cena foi espalhada pela internet, gerando criticas a medida da instituição de ensino


Alunos da Universidade Kasetsart, na Tailândia, usaram durante a aplicação de provas um “capacete anticola”. A foto da cena foi espalhada pela internet, gerando criticas a medida da instituição de ensino.
Segundo um professor, a ideia do chapéu veio dos próprios alunos. As informações foram publicadas pelo portal de notícias tailandês Coconuts Bangkok.
A universidade informou que alunos da faculdade de agroindústria criaram o chapéu como parte de uma lição das aulas de ética. A instituição afirma que os estudantes não foram obrigados a usar o item, e que os 90 alunos concordaram em usá-lo no dia do exame de um curso de testes têxtil. 
Com a má repercussão na internet, a universidade determinou o fim do uso dos capacetes na última sexta-feira (16).
Fonte: r7.


Diferença de até R$ 5.920 na mensalidade faz brasileiros buscarem curso de medicina na Rússia.

Sonho é mais acessível àqueles que desejam estudar, diz estudante brasileira.
russia


                             Acima, campus da Universidade Estatal de Moscou "M.V. Lomonosov"
O alto custo e a grande concorrência por vagas em cursos de medicina no Brasil fazem com que muitos candidatos busquem a especialização fora do País. É o caso de quase 30 jovens, com idade entre 17 e 23 anos, que foram para Rússia em fevereiro deste ano.

Isso porque o governo russo dá incentivos para estudantes estrangeiros. A faculdade que custa no Brasil a mensalidade de R$ 2.325 a R$ 6.836, na Rússia custa R$ 5.500 o semestre, incluindo moradia e plano de saúde.

Contudo, o médico formado fora do Brasil precisa passar pela prova "Revalida" para poder exercer a função em território nacional. 
Segundo a diretora da Aliança Russa de Ensino Superior, Carolina Perecini, para ingressar no curso de seis anos de duração, o estudante e seus familiares passam por entrevistas.
—Não se pode ter o pensamento de ir só para viajar e passear. Além disso, precisamos ver se o candidato tem personalidade para ser independente.
As aulas oferecidas no curso da Aliança Russa são dadas em inglês e, para que os brasileiros entendam melhor o idioma é feito um curso preparatório antes de se iniciar a faculdade de medicina.
A estudante Lorrayne Carolline Rosa Anastásio, de 25 anos, esta há um ano e dois meses na cidade de Kursk, Rússia, e conta que pode amenizar a saudade da família e dos amigos com ajuda da internet.
— Pode parecer loucura o que vou dizer e vocês vão questionar como é possível, mas eu consigo, três vezes por semana, fazer refeição com minha família por vídeo conferência. Acompanho as novelas que eu gosto, passei o meu ano novo em dois países ao mesmo tempo.
Lorrayne morava em Brasília e se formou em matemática. Ela conta que os professores na Rússia são rígidos e cobram preparação antes das aulas.
— O diferencial é que o sonho é muito mais acessível para aqueles que desejam estudar aqui do que no Brasil, país muito bom, com tantas riquezas, mas que não disponibiliza acesso a todos os que querem, tudo é muito ilusório. Se as faculdades particulares tivessem um valor dentro dos padrões da realidade e as públicas fossem destinadas realmente para quem não tem condições para pagar, talvez houvesse maior comprometimento das pessoas e menos estudantes frustrados.
* colaborou a estagiária Jéssica Rodrigues.
Fonte: r7.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Divulgado edital com quase 2 mil vagas para os cursos de EAD.

Foi divulgado nesta quinta-feira, 15, o edital de seleção de alunos para os cursos de ensino técnico subsequente ofertado na modalidade de ensino a distância (EaD) pelo Instituto Federal do Tocantins (IFTO). As inscrições estarão abertas no período de 16 de agosto a 16 de setembro de 2013.

São 1.950 vagas distribuídas entre os cursos técnicos em Logística, Manutenção e Suporte em Informática, Controle Ambiental, Administração, Meio Ambiente, Agroecologia, Secretariado, Serviços Públicos. Os cursos terão duração de um ano e meio, exceto os cursos de Agroecologia e Logística, cuja duração será de dois anos.

A inscrição pode ser feitas pela internet ou nos polos que oferecem os cursos e é gratuita, sendo que para validação é necessária a entrega de 1 kg de alimento não perecível. Para efetuar a inscrição, é imprescindível que o candidato esteja com o número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) e preencha a ficha de inscrição que pode ser encontrada no site http://seletivos.ifto.edu.br/?p=8432&m.

A prova será realizada no dia 29/09, das 14h às 17h, na cidade polo do curso para o qual o candidato se inscreveu. O local de prova poderá ser verificado no endereço eletrônico seletivos.ifto.edu.br, a partir do dia 23/09. É obrigatória a apresentação do documento de identificação na data de realização das provas. Serão aceitas também a Carteira Nacional de Habilitação e a Carteira de Reservista.

O gabarito preliminar será divulgado no dia 30/09 e o gabarito definitivo no dia 04/10. A previsão é que o resultado final seja divulgado até o dia 6 de novembro pela Comissão do Processo Seletivo, no site seletivos.ifto.edu.br e nos murais dos respectivos polos com oferta de vagas. O quadro geral de ofertas, conteúdo das provas, documentação necessária para matricula bem como demais informações podem ser encontrados no edital abaixo.
Processo Seletivo Técnico Subsequente 2013/2 – EAD

FORMULÁRIO DE ALTERAÇÃO DE DADOS:
Formulário de Alteração de Dados

MANUAL DO CANDIDATO:
Manual do Candidato

EDITAL:
Edital nº 027/2013 – 1º Retificação
Edital nº 027/2013 (Retificado)

PERÍODO DE INSCRIÇÃO:
16/08 a 16/09/2013

INSCRIÇÕES:
Faça sua inscrição aqui

por Thâmara Filgueiras
Fonte: Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia.

Games ou travessuras?

 

Além de festas, brincadeiras e fantasias horripilantes, o Dia das Bruxas inspira vários games. Indicamos três a seguir. Todos são gratuitos e estão disponíveis online, então é só acessar os links e mandar ver!
A primeira sugestão é Haunt the House (disponível em http://clickjogos.uol.com.br/Jogos-online/Acao-e-Aventura/Haunt-the-House/), mais um daqueles jogos simples para passar o tempo sem estresse. Você é um fantasminha simpático e, com as setas do teclado, se movimenta por uma mansão assombrada, mas cheia de gente. Seus voos devem acertar alguns objetos e assustar essa gentarada toda.
Outra opção para entrar no clima do Halloween é o premiado Plantas Vs Zumbis (disponível em http://clickjogos.uol.com.br/Jogos-online/Acao-e-Aventura/Plantas-Vs-Zumbis/). Nele, o objetivo é capturar os sóis que caem e cultivar plantinhas para combater os zumbis e impedir que eles cheguem na sua casa.
E aqui você pode acessar a Aventura de Halloween dos nossos amigos da Recreio. Com as setas do teclado, você move a Dona Morte, fazendo-a saltar no melhor estilo Mario Bros até chegar à casa abandonada.
E você, conhece outros games de terror? Quais os seus preferidos?
Fonte: Revista Nova Escola.


Os mistérios dos nativos digitais.







O escritor norte-americano Marc Prensky, autor de livros como Teaching Digital Natives (Ensinando Nativos Digitais, sem tradução para o português), esteve em São Paulo no início deste ano para participar da Campus Party. Nós da NOVA ESCOLA participamos de um encontro com ele promovido pela Fundação Telefônica e pudemos conhecer um pouco do seu pensamento sobre como as crianças e adolescentes de hoje agem.
Prensky adverte que nós, que nascemos quando os computadores ainda eram raridade e vivemos tanto o mundo analógico como o digital, usamos a tecnologia como suporte, como apoio. E para os que nasceram na era atual, a tecnologia é a base de tudo, é parte integrante da vida e até do seu corpo. Vai dizer que o telefone celular não é uma extensão dos dedos e dos ouvidos desses meninos?
Ele também lembra que o contexto atual é marcado por uma mudança constante e acelerada, motivada pelo avanço da tecnologia. Diante disso, considera que a Educação precisa se adaptar a essa nova realidade. Mas, na opinião do escritor, o mais comum é encontrar usos triviais das novas ferramentas em que apenas se faz algo que já era feito antes, mas de outras maneiras. Isso pode ser útil, claro, mas o mais poderoso, diz Prensky, é realizar aquilo que não era possível fazer antes pela inexistência dessas ferramentas. Ele cita como exemplos o uso de aplicativos como o Skype, o Twitter, as impressões em 3D, as simulações e a interação em mundos virtuais.
A grande questão é: como dar esse salto e incluir essas novidades de uma maneira que elas contribuam para o aprendizado dos seus alunos? Qual é a sua opinião? Você já experimentou ou testemunhou algum uso inovador da tecnologia na Educação? Conte para a gente.
Fonte: Revista Nova Escola.

Cursos e palestras do Brasil e do mundo.

veduca 

Quem gosta de acompanhar palestras e cursos pela internet vai encontrar um repertório interessante no site Veduca. Os conteúdos vêm de quatro universidades brasileiras e doze universidades estrangeiras. Também estão disponíveis conferências da Fundação norte-americana TED que convida escritores, pesquisadores e lideranças políticas, entre outras pessoas, a falarem sobre diferentes assuntos em uma conferência que deve ter duração máxima de 18 minutos.
Boa parte do conteúdo em inglês no site conta com legendas em português e há atualização periódica para inserção de novas traduções.
O acesso ao conteúdo do site é gratuito e quem opta por se cadastrar pode conversar com outros usuários, dar nota às aulas e responder a testes. Alguns cursos também emitem certificados.
Há palestras e cursos sobre Geografia e Estudos Culturais; Matemática e Estatística; Literatura, Línguas e Linguística; Química e Biologia. Na área de Educação, por exemplo, há um curso de pós-graduação com 26 aulas da disciplina Epistemologia e Didática da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.
Entre as palestras, na área de Literatura, é possível assistir à leitura de poemas feitas por autores de diferentes países como Canadá e Palestina.
Vocês costumam assistir a cursos e palestras pela internet? Compartilhem suas dicas com a gente.
Fonte: Revista Nova Escola.


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A origem das notas musicais.

 
Na Idade Média, a questão da música foi assumindo uma importância muito grande entre os clérigos daquela época

Desde muito tempo, as diferentes civilizações não só vivenciam a experiência musical como também elaboram métodos e teorias capazes de padronizar um modo de se compor e pensar o universo musical. Na Grécia Antiga, já observamos formas de registro e concepção das peças musicais através de sistemas que empregavam as letras do alfabeto grego. Ao longo do tempo, várias foram as tentativas de sistematização interessadas em formular um modo de se representar e divulgar as peças musicais.
Na Idade Média, a questão da música foi assumindo uma importância muito grande entre os clérigos daquela época. Por um lado, essa importância deve ser entendida porque os monges tinham tempo e oportunidade de conhecer todo o saber musical oriundo da civilização clássica através das bibliotecas dos mosteiros. Por outro lado, também pode ser entendida porque o uso da música foi assumindo grande importância na realização das liturgias que povoavam as manifestações religiosas da própria instituição.
Foi nesse contexto que um monge beneditino francês chamado Guido de Arezzo, nascido nos fins do século X, organizou o sistema de notação musical conhecido até os dias de hoje. Nos seus estudos, acabou percebendo que a construção de uma escala musical simplificada poderia facilitar o aprendizado dos alunos e, ao mesmo tempo, diminuir os erros de interpretação de uma peça musical. Contudo, de que modo ele criaria essa tal escala?
Para resolver essa questão, o monge Guido aproveitou de um hino cantado em louvor a São João Batista. Em suas estrofes eram cantados os seguintes versos em latim: “Ut quant laxis / Resonare fibris / Mira gestorum / Famuli tuorum / Solve polluti / Labii reatum / Sancte Iohannes”. Traduzindo para nossa língua, a canção faz a seguinte homenagem ao santo católico: “Para que teus servos / Possam, das entranhas / Flautas ressoar / Teus feitos admiráveis / Absolve o pecado / Desses lábios impuros / Ó São João”. Mas qual a relação da música com as notas musicais hoje conhecidas?
Observando as iniciais de cada um dos versos dispostos na versão em latim, o monge criou a grande maioria das notas musicais. Inicialmente, as notas musicais ficaram convencionadas como “ut”, “ré”, “mi”, “fá”, “sol”, “lá” e “si”. O “si” foi obtido da junção das inicias de “Sancte Iohannes”, o homenageado da canção que inspirou Guido de Arezzo. Já o “dó” foi somente adotado no século XVII, quando uma revisão do sistema concebido originalmente acabou sendo convencionada.
Por Rainer Sousa
Mestre em História
Equipe Brasil Escola
 

Estudantes podem receber até R$ 1.400 com estágios em todo Brasil.

Nube divulga vagas para níveis médio, técnico, tecnólogo e superior.
Estudantes que procuram estágios encontram nesta semana 4.361 vagas em todo o Brasil pelo portal gratuito do Nube. As bolsas auxílio variam de R$ 760 a R$ 1.400.
Entre os estudantes procurados pelas empresas estão aqueles que cursam Direito, Enfermagem, Estatística, Nutrição, Tecnólogo em logística, entre outros.
Há vagas para alunos desde o ensino médio até o superior. Para participar é preciso se inscrever gratuitamente no site do Nube.Confira algumas das oportunidades, para ver mais acesse o portal

fonte: Portal r7.

Cristovam Buarque defende que educação básica seja financiada pelo governo federal.

Senador propôs o gasto anual de R$ 9 mil por aluno.
Em pronunciamento nesta quinta-feira (22), o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que, além de objetivos ambiciosos na educação, o Brasil deve espalhar por todo o território as grandes experiências no setor, o que só seria possível com a federalização do ensino.
Nesse sentido, Cristovam cobrou a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 32/2013, de sua autoria, que responsabiliza a União pelo financiamento da educação básica pública. A proposta encontra-se em tramitação na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania).
Cristovam propôs o gasto anual de R$ 9 mil por aluno, e disse que isso só será possível com o emprego de verba federal, uma vez que há escolas que gastam R$ 2.200 por aluno e outros estabelecimentos que empregam R$ 51. O senador também cobrou melhorias gerais no setor, com a adoção de bom salário para os professores, prédios bonitos para abrigar as escolas e despertar o interesse das crianças, equipamentos modernos e respeito.
Em seu discurso, Cristovam saudou a audiência pública promovida pelo Senado na quarta-feira (21), que discutiu a importância da educação para o desenvolvimento econômico do país. O senador elogiou os participantes do debate e reiterou que a educação é fundamental para aprimorar o conhecimento.
Os debatedores, disse o senador, mostraram que a educação contribui para o aumento do PIB (Produto Interno Bruto), especialmente o ensino de Matemática, que contribui para a formação de engenheiros no país, que já sofre com a ausência de profissionais qualificados do setor.
— De cada cem jovens que entram nas escolas de Engenharia, 50 abandonam o curso por falta de base matemática, não por falta de dinheiro. Isso tem consequências diretas na produção e no PIB, ou porque as coisas deixam de ser produzidas, ou porque a produção fica a cargo de pessoas despreparadas.
Cristovam disse ainda que o Brasil está “muito mal na foto” dos países que indicam alto grau de educação, como Coréia e Chile. Ele também criticou o fato de o país comemorar a queda do analfabetismo de 12% para 11%, mesmo sabendo que o número de analfabetos aumentou e a população cresceu.
— Quase 125 anos depois da proclamação da república, temos hoje duas vezes mais adultos analfabetos do que em 1889. A porcentagem caiu, mas o número absoluto dobrou. É a comemoração do pequeno, a comemoração do insuficiente. Estamos indo mal, apesar de estarmos indo, e nossos objetivos são vergonhosos. Daqui a 20 anos, ainda estaremos atrás de países latino-americanos, como Colômbia e México.
Fonte: Portal r7.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

TORNEIO DE TABUADA


O QUE É ANOMIA?



A anomia é um estado de falta de objetivos e perda de identidade, provocado pelas intensas transformações ocorrentes no mundo social moderno. A partir do surgimento do Capitalismo, e da tomada da Razão, como forma de explicar o mundo, há um brusco rompimento com valores tradicionais, fortemente ligados à concepção religiosa.
A Modernidade, com seus intensos processos de mudança, não fornece novos valores que preencham os anteriores demolidos, ocasionando uma espécie de vazio de significado no cotidiano de muitos indivíduos. Há um sentimento de se "estar à deriva," participando inconscientemente dos processos coletivos/sociais: perda quase total da atuação consciente e da identidade.
Este termo foi cunhado por Émile Durkheim em seu livro O Suicídio. Durkheim emprega este termo para mostrar que algo na sociedade não funciona de forma harmônica. Algo desse corpo está funcionando de forma patológica ou "anomicamente." Em seu famoso estudo sobre o suicídio, Durkheim mostra que os fatores sociais - especialmente da sociedade moderna - exercem profunda influência sobre a vida dos indivíduos com comportamento suicida.
Segundo Robert King Merton, anomia significa uma incapacidade de atingir os fins culturais. Para ele, ocorre quando o insucesso em atingir metas culturais, devido à insuficiência dos meios institucionalizados, gera conduta desviante. O seu pensamento popularizou-se em 1949 graças ao seu livro: Estrutura Social e Anomia.
A teoria da anomia de Merton explica por que os membros das classes menos favorecidas cometem a maioria das infrações penais, e crimes de motivação política (terrorismos, saques, ocupações) que decorrem de uma conduta de rebeliões, bem como comportamentos de evasão como o alcoolismo e a tóxicodependência.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

ALUNOS DO CEBS PARTICIPAM DA 4ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Artes: Hefestos: O deus do fogo, dos metais e da metalurgia.

Como Atena, que foi gerada sozinha por Zeus, Hefestos foi gerado sozinha por Hera, que sentia-se despeitada pela proeza de Zeus. Depois de dar a luz a ele, a deusa o entregou a um habitante da ilha de Naxo, para que ele ensinasse o menino a trabalhar com os metais, de modo que Hefestos se tornou o deus dos metais, do fogo e da metalurgia.


Conheça doze deuses da mitologia grega

Ares - o Marte dos romanos - era o deus da guerra, mas nem sempre levava a melhor nos combates: foi ferido pelo herói Hércules e também pelo mortal Diomedes, na guerra de Troia. Na imagem, vê-se o deus retratado no fragmento de uma ânfora grega do século VII a.C. com a pintura característica de uma figura preta sobre fundo vermelho Leia mais Reprodução
Hefesto era coxo e há duas versões do mito a explicar essa sua deficiência. Segunda uma delas, durante um desentendimento entre Zeus e Hera por causa de Héracles, Hefestos apoiou Hera. Zeus, irritado, agarrou-o pelo pé e o lançou do alto do Olimpo, numa queda que se estendeu por um dia inteiro.
A noite, Hefestos caiu quase morto na ilha de Lemno. Um dos moradores da ilha cuidou dele, mas não conseguiu lhe recuperar a perna ferida. De acordo com outra versão, Hefestos já nasceu coxa e Hera, envergonhada, lançou-o do alto do Olimpo para os outros deuses não vê-lo.
Para vingar-se de sua mãe, Hefestos inventou e confeccionou um trono cheio de grilhões que prenderiam para sempre quem nele se sentasse. Hera adorou o presente e sentou-se imediatamente nele, ficando presa. Os demais deuses despacharam Diôniso à procura de Hefesto para soltá-la e foi necessário que ele o embriagasse para convencê-lo a ir ao Olimpo.
Os vulcões eram as oficinas onde Hefestos trabalhava, auxiliado pelos Cíclopes. As armas e o célebre escudo de Atena foram fabricados por Hefestos, a pedido de Têmis. O deus também era um joalheiro e confecionou o colar de Harmonia.
Por determinação de Zeus, Hefestos se casou com a bela Afrodite, mas a deusa do amor não demorou a traí-lo, tornando-se amante de Ares. Numa noite em que os dois se excederam no entusiasmo e permaneceram juntos até que Hélios (o Sol) brilhasse nos céus, este os avistou e denunciou para Hefestos.
Hefestos, então, preparou uma rede invisível e a colocou no leito da esposa. Quando os amantes se deitaram a rede os prendeu e Hefestos chamou todos os deuses para testemunhar o adultério. Afrodite fugiu, envergonhada, sob a gargalhada de todos os outros que presenciaram a cena.
O deus-ferreiro teve muitos filhos, entre os quais Árdalo, um escultor lendário, e Paláimon, um dos argonautas. Sem falar em Erictônio, que nasceu do esperma derramado nas coxas de Atena.
As lendas ainda dão conta de que Hefestos colaborou no nascimento de Atena, participou da criação de Pandora, modelando em barro seu corpo, e prendeu Prometeu às rochas do Caucaso, com os cravos que fabricou.
O deus Vulcano dos romanos foi assimilado a Hefestos.
Fontes:
  • Dicionário de Mitologia Grega e Romana, Mário da Gama Kury, Jorge Zahar Editor.
  • Dicionário Mítico-Etimológico, Junito Brandão, Editora Vozes.

22 de agosto Dia do Folclore homenageia a cultura popular brasileira.


J.Wasth Rodrigues/Arquivo Folha

Em 1965, o Congresso brasileiro oficializou o dia 22 de agosto como o Dia do Folclore, numa justa homenagem à cultura popular brasileira. A palavra folclore tem origem no inglês antigo, sendo que "folk" significa povo e "lore" quer dizer conhecimento, cultura.


  • Confira álbum com personagens do folclore brasileiro

  • O folclore brasileiro, portanto, é a cultura de nosso povo e não há nada mais nacional do que ele. Afinal, ele é precisamente o conjunto das tradições culturais dos conhecimentos, crenças, costumes, danças, canções e lendas dos brasileiros de norte a sul. Formada pela mistura de elementos indígenas, portugueses e africanos, a cultura popular brasileira é riquíssima.

    Na área musical, por exemplo, são inúmeros e muito variados os ritmos e melodias desenvolvidos em nosso país. É o caso do frevo, do baião, do samba, do pagode, da música sertaneja... Há ainda as danças típicas das festas populares, como o bumba-meu-boi, o forró, a congada, a quadrilha e - é claro - o próprio carnaval, um verdadeiro símbolo de nosso país.

    Um dos aspectos mais interessantes do folclore brasileiro, porém, são os seres sobrenaturais que povoam as lendas e as superstições da gente mais simples. O mais popular é o Saci, um negrinho de uma perna só, que usa um barreta vermelho, fuma cachimbo e adora travessuras, como apagar lampiões e fogueiras ou dar nó nas crinas dos cavalos.

    Mas há vários outros seres fantásticos em nosso folclore: o Curupira, um anão de cabelos vermelhos, que tem os pés ao contrário; a Mula-sem-cabeça, que solta fogo pelas narinas; a Boiúna, cobra gigantesca cujos olhos brilham como tochas; e o Lobisomem, o sétimo filho homem de um casal, que vira lobo nas sextas-feiras de luas cheias, entre outros.

    Você já conhece os personagens de nosso folclore? Então, faça o teste.

    Sugestão de leitura:
    Caso queira conhecer as histórias dessas fantásticas criaturas, você pode procurar as obras do folclorista Luís da Câmara Cascudo ou dois livros sensacionais de Monteiro Lobato: "Saci, o Moleque Sapeca " e "Cuca, a Bruxa do Capoeirão".
    »Saiba mais sobre folclore
    »O que você sabe sobre o Saci?

    Vídeos contam histórias

    • Saci
    • Curupira
    • Iara
    • Boto                                                                                                                                          Fonte: uol Educação.

    BIOLOGIA: Evolução: Teoria é a plataforma básica para os estudos biológicos.

    A teoria da evolução é a plataforma científica básica para biólogos e estudantes em geral que se mostrem interessados na compreensão da vida e da variedade de seres vivos existentes.
    A maneira mais simples de definir evolução é a que se refere a modificações que os seres vivos experimentaram – e ainda experimentam – ao longo do tempo. Decorre desta afirmação a ideia de que as espécies que hoje existem na Terra não são as que sempre existiram. Mais ainda: as espécies atualmente existentes resultaram de um longo processo de mudanças ocorridas em seus ancestrais, mudanças estas que alteraram os seus organismos, permitindo-lhes não só adaptar-se aos ambientes em que viveram como sobreviver e dar origem a novas gerações.
    Embora correta, a simples ligação da evolução à noção de modificação das espécies não é de todo precisa. Importa ressaltar que não existe evolução de um só indivíduo. Modificações que ocorram em um organismo só serão úteis ao processo evolutivo se puderem ser transmitidas hereditariamente, passando de uma geração a outra e, portanto, se envolverem vários indivíduos de uma mesma espécie.
    Lembrando-nos que indivíduos de uma mesma espécie constituem uma população, veremos que o conceito de evolução biológica se aplica, unicamente, a populações e a mudanças hereditárias que possam ser transmitidas às próximas gerações. A evolução biológica permite a formação de raças e novas espécies e explica a origem de todas as espécies vivas e extintas.

    O fixismo

    Damos o nome de fixismo à ideia de que os seres vivos são fixos e imutáveis. Para o fixismo, a evolução biológica jamais se verificou: os seres vivos atualmente conhecidos são os que sempre existiram na Terra, desde os seus primórdios.
    Proposto pelo naturalista francês Georges Cuvier (1769-1832), o fixismo foi aceito sem contestação até o século 18, fundamentando-se na ideia da criação de todos os seres vivos a partir de um poder divino. A partir da segunda metade do século 18, no entanto, surgiram as teorias evolucionistas, também chamadas transformistas, que se opuseram ao fixismo.
    Várias hipóteses foram utilizadas para explicar o fixismo, entre elas destacando-se a de geração espontânea, proposta pelo filósofo grego Aristóteles, sob influência de Platão. Para Aristóteles, os seres vivos seriam formados, constantemente, a partir de matéria não viva, como o pó. Uma vez formados, estes seres permaneceriam imutáveis, originando descendentes semelhantes em todas as gerações.

    Bases do evolucionismo

    A credibilidade do evolucionismo fundamenta-se em evidências que demonstram modificações das espécies. Tais evidências ou testemunhos originam-se de várias ciências e somam-se para confirmar o evolucionismo. Entre elas destacam-se:
    A existência de fósseis
    Chamam-se fósseis a vestígios ou restos petrificados ou endurecidos de seres vivos que habitaram a Terra e que se conservaram naturalmente sem perder suas características essenciais. À ciência que estuda os fósseis dá-se o nome de paleontologia. Associada à geologia histórica, a paleontologia permite o estudo comparativo de fósseis encontrados em camadas geológicas diferentes.
    Utilizando-se desse processo, os paleontólogos têm a oportunidade de observar modificações contínuas sofridas pelos organismos vivos com o passar do tempo. É o caso de fósseis que apresentam, ao mesmo tempo, características comuns a espécies atualmente existentes. O fóssil do Archeopterix, por exemplo, considerada a primeira ave existente, apresenta características comuns a répteis e aves atuais: de répteis, escamas na cabeça, dentes, garras e cauda com ossos; de aves, asas e penas.
    Evidências embriológicas
    Comparações realizadas demonstram que embriões de animais diferentes podem apresentar grandes semelhanças nas primeiras fases de seu desenvolvimento. Em embriões de vertebrados, tais semelhanças chegam a ser espantosas, fato que levou, no século 19, o biólogo alemão Ernest Haekel a estabelecer uma Lei biogenética fundamental.
    Esta lei, atualmente reformulada, garante que o embrião de uma classe superior passa, na totalidade ou em parte, por estados que reproduzem fases embrionárias dos animais de classes sistematicamente inferiores.
    A lei proposta por Haekel é unilateral: embora no desenvolvimento embrionário dos animais apareçam formas que lembram seus ancestrais adultos, também se verifica o surgimento de estruturas que não existiram em nenhuns deles.
    Órgãos homólogos
    Chama-se homologia à existência de órgãos que, embora possuam a mesma origem embrionária, desempenham funções diferentes. Sua existência é explicada por divergência: estruturas originalmente semelhantes diferenciam-se para realizar funções diferentes. Os membros superiores de vertebrados são um bom exemplo de homologia, dado que, apesar de sua mesma origem, desempenham funções diferentes e compatíveis com as necessidades dos seres em que se apresentam.
    Órgãos análogos
    Chama-se analogia à existência de órgãos cujas origens embrionárias são diferentes mas que desempenham a mesma função. Suas estruturas anatômicas são diferentes e não existe relação de proximidade ou parentesco entre seus ancestrais. Asas de aves e asas de insetos são exemplos de analogia entre órgãos.
    Órgãos vestigiais
    Órgãos vestigiais são estruturas rudimentares que não desempenham função no organismo em que se encontram, mas são importantes em outros seres. Sua mesma origem – homologia – pode revelar parentesco entre seres diferentes e sugerir a existência de um ancestral comum. O apêndice vermiforme, por exemplo, é órgão vestigial no homem, em que não tem função. Entretanto, nos animais herbívoros, o apêndice é bastante desenvolvido, nele vivendo microrganismos responsáveis pela digestão da celulose, principal fonte de energia de sua dieta.
    Comparações entre proteínas
    Proteínas são macromoléculas compostas por longas cadeias de aminoácidos. Embora existam na natureza apenas vinte aminoácidos diferentes, é fabulosa a variedade de proteínas encontrada nos seres vivos. Tal fato explica-se: a produção de proteínas em cada organismo é coordenada pelo material genético (DNA) que ordena os aminoácidos, formando as grandes moléculas proteicas.
    Face às informações apresentadas, torna-se lógico esperar que, quanto maior a proximidade evolutiva entre dois seres, maior seja a semelhança entre suas proteínas. Assim é que a molécula de hemoglobina (pigmento sanguíneo) é formada pelos mesmos aminoácidos no homem e no chimpanzé; já a do gorila tem um aminoácido diferente do homem, enquanto a do cão, quinze.

    O conceito de adaptação

    A distribuição dos seres vivos nas várias regiões da Terra não é aleatória ou ocasional. Por detrás da aparente naturalidade de suas existências destacam-se não só complexas relações entre seres como adaptações ao ambiente onde vivem. Em outras palavras: nenhum ser habita um certo lugar por acaso. Para sobreviver, este ser deve possuir características que permitam a sua adaptação ao meio em que vive; características, aliás, herdadas de seus ancestrais e que serão por ele transmitidas aos seus descendentes.
    Desse modo, indivíduos de uma determinada população herdam características que lhes são vantajosas em termos de sobrevivência. Indivíduos portadores de características vantajosas deixam, em média, mais descendentes que outros e suas populações tendem a ser majoritárias com o passar das gerações.
    Podemos, então, definir “adaptação” como a aquisição de características que tornam um indivíduo ou um grupo mais equipado para sobreviver e reproduzir-se num determinado ambiente.
    São incontáveis os exemplos de adaptações e o estudante poderá identificar alguns deles por meio de simples observação. Como exemplos, temos adaptações para a caça, verificadas em animais carnívoros, tais como o tipo de presas e a velocidade; plumagem ou pelagem de animais, como adaptações para aproximar-se de presas, fugir de predadores ou, ainda, atrair parceiros sexuais; em outros animais, patas eficazes, utilizadas para a fuga etc.
    Leia mais sobre as teorias da evolução
    Ayrton Marcondes é médico, diretor do COC-Santos e escritor de ficção. Entre seus livros, pode-se destacar "Por Onde Andará Machado de Assis?" (Nankin Editorial).
    Fonte: uol educação Pesquisa Escolar.

    Bioquímica da vida: Conheça as principais substâncias que compõem os seres vivos.

    Humanos, árvores, amebas, cobras, musgos. Você pode achar que esses, e tantos outros seres vivos, não têm nada em comum. Mas se suas formas e hábitos são tão diferentes, ao menos em sua constituição química eles são semelhantes.
    Ao analisarmos os componentes das células de diversos seres vivos, veremos que existem algumas substâncias que estarão sempre presentes. São elas: água, minerais, carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucleicos.
    A quantidade de cada um desses elementos varia de acordo com a espécie, a idade e o tecido analisado. No entanto, a água é o componente que está sempre presente em maior quantidade, chegando a representar até mais de 85% do peso de um organismo. Os minerais aparecem sempre em menor quantidade.

    Água

    A molécula de água é formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. As moléculas de água estabelecem ligações com suas vizinhas através de pontes de hidrogênio. Nas pontes de hidrogênio, os átomos de hidrogênio de uma molécula são atraídos pelo átomo de oxigênio de sua vizinha.
    Entre as funções da água nos organismos, podemos citar seu papel como solvente, reagente, na regulação do equilíbrio térmico e como lubrificante. Quase todas as reações químicas ocorrem em solução. A água é capaz de dissolver muitas substâncias. Assim, possui papel importantíssimo na dissolução dos reagentes que participam das reações metabólicas dos organismos.
    A água participa como reagente de muitas reações de síntese e de quebra (hidrólise) de substâncias. Através da dissipação do calor, a água impede que a temperatura dos organismos varie de maneira abrupta. Outro papel das moléculas da água é evitar o atrito entre partes, como ossos, cartilagens e órgãos internos, atuando como uma espécie de lubrificante.

    Minerais

    Embora os minerais sejam os elementos presentes em menor quantidade, sua presença é essencial ao metabolismo dos organismos. Os tipos de minerais e as suas concentrações variam de acordo com a espécie. Alguns minerais estão presentes em grandes quantidades e outros em baixíssimas concentrações.
    Entre eles, podemos citar o cálcio, o magnésio, o ferro, o sódio e o potássio. O cálcio compõe ossos e dentes, ativa enzimas, atua nas células do sistema nervoso, entre outras funções. O magnésio atua no funcionamento de células do sistema nervoso humano e é o principal componente da molécula de clorofila, presente nas células vegetais.
    Quanto ao ferro, atua na reação de fotossíntese nas espécies vegetais e é o componente fundamental da hemoglobina, o pigmento respiratório presente nos humanos. O sódio atua no balanço de substâncias entre o meio externo e o interior da célula; encontra-se sempre em maior concentração no meio extracelular. O potássio também atua no balanço de substâncias dentro e fora da célula, porém é encontrado sempre em maior quantidade no meio intracelular.

    Carboidratos

    Os carboidratos são moléculas formadas por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. São classificados como monossacarídios, dissacarídios e polissacarídios.
    Alguns exemplos de monossacarídeos são a ribose, a desoxirribose, a glicose, a galactose e a frutose. Os dissacarídios são formados pela união de dois monossacarídios, como a lactose (glicose + galactose) e a sacarose (glicose + frutose). Os polissacarídios são formados pela união de vários monossacarídios, como a celulose, o amido e o glicogênio.
    A ribose e a desoxirribose são carboidratos com função estrutural, são componentes dos ácidos nucleicos. Já a celulose está presente nas células vegetais, formando a parede celular.
    No entanto, a principal função dos carboidratos é a de reserva de energia para o metabolismo celular. O amido, por exemplo, é uma das principais reservas energéticas dos vegetais e de algumas espécies de algas. Em muitos animais, o glicogênio é armazenado e liberado quando o organismo necessita de energia.

    Lipídios

    Os lipídios são moléculas pouco solúveis em água, por isso, são chamadas de hidrofóbicas.
    Os lipídios são parte integrante das membranas plasmáticas, atuam como reserva energética e são componentes essenciais de alguns hormônios. Dentre os lipídios, podemos citar, por exemplo, os glicerídios, os esteroides e as ceras.
    Os glicerídios são os óleos e as gorduras. São formados por uma molécula de álcool de cadeia curta, chamado glicerol, e moléculas de ácidos graxos. Alguns glicerídios servem como reserva de energia para o metabolismo celular, tanto em animais quanto em vegetais. As gorduras também servem como um eficiente isolante térmico em muitos animais, dificultando a dissipação do calor do corpo para o ambiente.
    Os esteroides são formados por uma série de anéis de carbono. Um exemplo de esteroide é o colesterol. O colesterol é uma das substâncias que formam a membrana plasmática dos animais. Além disso, ele participa da fabricação de diversos hormônios, como o estrógeno e a testosterona.
    As ceras são lipídios formados por uma molécula de álcool de cadeia longa e ácidos graxos. Como os lipídios são insolúveis em água, as ceras são importantes na impermeabilização de superfícies, tais como a epiderme vegetal.

    Proteínas

    As proteínas são moléculas compostas por pequenas unidades chamadas de aminoácidos. Os aminoácidos são formados por um grupo carboxila ligado a um grupo amino. Os aminoácidos se unem através de ligações chamadas de ligações peptídicas e formam uma longa cadeia denominada polipeptídio.
    As proteínas possuem três funções principais nos organismos: função estrutural ou plástica, catálise de reações químicas e defesa.
    As proteínas são as unidades estruturais das células. Entre vários exemplos, a membrana plasmática é formada por proteínas; as fibras musculares são formadas por proteínas (actina e miosina); nossos cabelos, unhas e as garras de outros animais são constituídos por uma proteína chamada queratina; a hemoglobina presente em nosso sangue também é uma proteína.
    As enzimas são proteínas que facilitam as reações químicas do metabolismo. Atuam, por exemplo, na digestão, na fotossíntese e na respiração. Alguns exemplos de enzimas são a amilase salivar, que inicia a digestão do amido na boca, e a pepsina, que quebra moléculas de proteína no estômago.
    Os anticorpos, componentes do sistema imunológico, também são compostos por proteínas. São produzidos em resposta à entrada de substâncias estranhas no organismo, os antígenos.

    Ácidos nucleicos

    Os ácidos nucleicos contêm o material genético dos organismos. Existem dois tipos de ácidos nucleicos, ácido desoxirribonucleico, ou DNA, e o ácido ribonucleico, ou RNA. Eles são constituídos por pequenas unidades chamadas de nucleotídeos. Os nucleotídeos são formados por um grupo fosfato, um carboidrato (desoxirribose no DNA e ribose no RNA) e uma base nitrogenada.
    Existem cinco tipos diferentes de bases nitrogenadas: adenina (A), timina (T), guanina (G), citosina (C), e uracila (U). As quatro primeiras são encontradas no DNA. Já no RNA, a timina é substituída pela uracila.
    Os ácidos nucleicos possuem as informações necessárias para a síntese de proteínas e transmitem as informações genéticas de uma célula para outra - ou entre a geração parental e sua prole.
    Alice Dantas Brites é professora de biologia.
    Fonte: uol educação Pesquisa Escolar.

    Estudantes pesquisam as formas de poluição nas ruas de Palmas.


    “Achei ótimo a aula, saímos da rotina e com isso o aprendizado faz a diferença”, contou o estudante Lucas Luís da Silva Oliveira, 14 anos, do 8º ano, que fez parte do grupo de jovens da Escola Estadual Beira Rio, localizado em Luzimangues, que vieram a Palmas, fazer pesquisas sobre a poluição sonora, visual, das águas e dos veículos.

    Os alunos do 8º ano participaram nesta terça-feira, 20, de uma aula campo, realizada na área comercial, próximo à Praça dos Girassóis para observar a poluição e os cuidados que se deve ter antes de instalar placas de publicidade e outros meios de comunicação.

    A professora Simone Patrícia de Jesus Barros Mendes, de Geografia, explicou os alunos anotaram as observações, fizeram entrevistas, registraram através de fotos e o resultado do trabalho será apresentado por meio de seminário.

    De acordo com a professora Patrícia, o objetivo da aula é conscientizar as crianças e jovens sobre o termo sustentabilidade. “O respeito pelo meio ambiente começa desde cedo, na educação infantil. É preciso que eles saibam que cada um é responsável pela preservação do ambiente”, frisou a professora.

    O estudante Marcos Francisco, 13 anos, disse que gostou da aula e que aprova a atividades fora da sala de aula.
    Escrito por Josélia de Lima
    Fonte: Seduc- TO. 

    sábado, 17 de agosto de 2013

    Chico Papada era apelido.

    CACHAÇA COM SALMÃO

    Uma história, ou ficção?
    Vou contar para vocês
    pra mostrar, nesse mundão,
    que não surgiu de uma vez,
    há fatos inusitados
    sem nenhuma explicação.

    Chico Papada, um apelido,
    De um Francisco das Chagas,
    mui tímido não temido
    que morava nessas plagas
    a fé em Deus tinha muita
    de dinheiro desiludido.

    O homem era trabalhador,
    ganhava a vida nos carros
    limpando radiador,
    ou então fazendo barro,
    e outro tipo de serviço
    pra erguer casa de doutor.

    Era ele crente que na vida
    tudo fora sempre assim
    alguns pra folgar na lida
    outros pra vida ruim,
    e só bem depois da morte
    vida boa é garantida.

    Deixando um dia oficina,
    com os ombros encurvados,
    mirou perna de menina,
    sorriu com os lábios parados,
    mesmo sem tostões furados,
    olhou pro bar de Marina.

    Matar bicho não podia,
    grande era  sua liseira,
    fiado não se vendia,
    pensou então na companheira
    que em casa estava só,
    foi se divertir com Maria.

    Já estava perto de casa
    quando a vontade o atacou,
    perturbando-o feito brasa
    prum terreno ele saltou
    e ali mesmo aperreado
    foi que a massa ele arriou.

    Já saía de fininho
    quando um saco ele avistou,
    chegou bem devagarinho,
    calmamente  se agachou,
    “Ah! se fosse um dinheirinho”.
    foi isso que ele pensou.

    Mas para sua surpresa
    não havia dinheiro não,
    era um peixe, cor vermelha,
    peixe de nome salmão
    do qual não sabia parelha
    o qual não conhecia não.

    Pôs-se então a caminhar
    indo pra casa retinho
    porém antes de lá chegar
    topou o colega Dezinho
    Que se pôs a papear
    tirando dele o caminho.

    O amigo logo o chamou
    pra tomar uma lapada
    A cabeça meneou
    não tinha dinheiro pra nada
    quando o colega indagou,
    perguntou a Chico Papada:

    “Desculpe meu grande amigo
    mas que neste saco traz?”
    “Nada que traga  perigo
    é só peixe e nada mais
    que achei lá naquele abrigo.”
    Explicou logo o rapaz.

    “Que tipo de peixe é que é,
     você pode me dizer...”
    “É um que nunca vi, Dé,
    sei nem se dá pra comer
    Vou levando pra mulher
    pra comer no anoitecer.

    O amigo então o saco abriu.
     “Cara, disse, é peixe raro,
    de certo, pobre não viu,
    o quilo deve ser caro,
    vamos vender à Jamil
    e tomar cachaça, é claro!”

    pra lá se foram então,
    mostraram pra mulher
    que comprar queria não,
    tornaram assim a bater pé,
    debaixo do braço o salmão
    seja o que o bom Deus quiser.

    Depois de bem caminhar,
    conseguiram-no vender
    foram então ao amigo bar
    pra começar a beber
    para assim o bicho matar
    e os problemas esquecer.

    Mas só que Chico Papada
    o peixe todo não vendeu
    tirou dele uma lapada
    pra lembrar do gosto seu
    foi tomar suas tragadas
    pois de água  boca encheu.

    Já no bar ele pediu
    para dona o peixe assar,
    mas algo estranho  sentiu
    porém não era de assustar
    nem sequer o amigo viu
    crispada a face ficar.

    O peixe que ele tirou
    não era muito grande não,
    num tom solene fitou,
    com  uma garfada de salmão,
    foi que o gosto ele tirou
    nem limpou a boca com a mão.

    Aí ficou diferente
    coisas sem tino falou
    olhou todos de repente
    “tragam-me um bordeaux”
    falando num tom insolente,
    todos no bar assustou.

    desfilou  pelo salão,
    viu os colegas de soslaio,
    como a buscar um garção
    mandou procurar o baio:
    “Não posso estar aqui não!”
    mostrou mui insatisfação.
      
    Depois dessa encenação,
    sentou no mesmo lugar,
    encostou-se no balcão,
    pôs-se então a cogitar
    tomando pinga e salmão
    sem de nada se lembrar.

    Daquele dia em diante,
    porém, Chico não era o mesmo,
    andava meio distante,
    andava por aí a esmo
    não era o de sempre falante
    que bebia com torresmo.

    Era sempre visto sozinho
    cismando em quê não se sabia,
    se alguém vinha de mansinho,
    sem resposta ele  saía,
    não mais falou com os vizinhos,
    também ao bar não mais  ia.

    ‘Té a companheira, Maria,
    Aos poucos abandonou,
    procurá-la não queria,
    os filhos não abençoou,
    pôs se nessa letargia
    do mundo ele se isolou.

    Seu companheiro Dezinho
    um dia pra ele chegou
    “o que que há meu amiguinho
    que bicho  te molestou
    que te faz andar sozinho
    que de nós o afastou?”

    Passando as mãos no cabelo
    disse “tá meu grande amigo
    se queres mesmo sabê-lo
    só a ti, Dezinho, te digo
    foi o salmão, após comê-lo
    me vi longe em outro abrigo
    “Lembrei uma vida passada
    em que era eu um magnata,
    não me chamavam Papada,
    vestia  terno e gravata
    pisava rua calçada
    não tinha essa vida ingrata.
    “Bebia vinho bordeaux,
    deixando o gosto a salmão
    morava em um  bangalô
    fome não passava não
    trabalhava num birô
    Não era má a vida não.”

    Dé desconheceu o amigo
    Pelo novo linguajar,
    sabia estar em perigo,
    sem saber como o ajudar:
    “está presa do inimigo!
    Essa agora é de lascar!”

    O tempo foi-se passando,
    Chico enfim se escafedeu,
    mesmo ele se procurando,
    com ele ninguém nunca deu
    mas ninguém ficou chorando,
    por ele ninguém morreu.

    Criou-se então uma lenda
    muitos dizem “suicidou-se”,
    histórias se ouvem  na venda,
    dizem  “ Satã o levou,
    teve com ele uma contenda,
    e o tinhoso essa ganhou”!

     Maria a outro se juntou,
    a dezinho o melhor amigo,
    logo ninguém mais lembrou
    daquele vizinho antigo,
    a vida assim descambou.
    O tempo é nosso inimigo!
      
    Um dia lá apareceu
    um homem muito diferente
    dos que por ali viveu,
    homem assim diligente
    ninguém ali conheceu.
    Tudo muito de repente!

    Montou perto da cidade
    uma fábrica de cachaça,
    deu emprego à sociedade
    e sem pejo e sem chalaça
    pôs ali felicidade
    sem precisar muita graça.

    Mas algo chamou a atenção:
    Foi construída uma praça
    no meio do quarteirão,
    O símbolo era cachaça,
    ao lado de um grande salmão
    do qual só tinha a carcaça.

    O dono ninguém conhecia
    nem sabia onde morava
    o rosto dele ninguém via
    num carro preto ele andava
    o nome ninguém sabia
    nem os que pra ele trabalhava.

    Esta  história aqui se encerra
    Como o bardo inglês diria:
     “Há mais mistério na terra
    que sonha a filosofia”.
         ( Professor Alves)
                  04/12/2006

    Fonte. www.porronca.com.br