Nesta terça-feira (14), os representantes da
Secretária Estadual da Educação e Cultura e do Sindicato dos Trabalhadores em
Educação no Tocantins (Sintet) estiveram reunidos para tratar de assuntos como
o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), carga horária dos servidores
e a reposição das aulas por motivo da paralisação nacional, ocorrida em abril.
Sobre o PCCR, ficou definido que haverá um novo
encontro entre os envolvidos para discutir as alterações propostas pela
Secretaria Estadual da Administração e o capítulo que aborda a inserção dos
educadores indígenas no Plano.
Na reunião, foi discutida ainda a Instrução
Normativa n°09, de 28 de dezembro de 2012, que dispõe sobre os procedimentos
relativos à modulação e remoção dos servidores das unidades escolares da rede
estadual.
Quanto à reposição das aulas não dadas, em razão
da paralisação nacional dos professores, ficou definido que as unidades de
ensino darão prosseguimento ao planejamento enviado à Seduc para a reposição o
qual já está sendo cumprindo.
O secretário de estado da Educação e Cultura,
professor Danilo de Melo, destacou os avanços conquistados pelos profissionais
no estado. “Nós apoiamos e acreditamos que são legítimas as reivindicações
nacionais, mas há de se reconhecer que, no Tocantins, a maioria dessas
solicitações já foi atendida, como o piso do professor, que é o 2º maior do
Brasil, a redução da carga horária, a ampliação do tempo para planejamento e
tantas outras”, ponderou.
Em 2012, o Governo do Estado implantou o aumento
da carga horária e a redução da jornada de trabalho com o aumento do tempo para
planejamento, que corresponde a 40% da carga total, e a redução dos sábados
letivos. Muitos professores foram beneficiados com o aumento de 169h para 180h,
o que representa, inclusive, melhoria salarial.
Sobre o quantitativo de estudantes em sala de
aula, a Seduc apresentou relatório ao Sindicato apontando que apenas 4,71% das
salas de aula da rede estadual têm mais de 40 alunos matriculados. O documento
mostrou também que 38.44% possuem de 31 a 40 alunos, e 41,2% têm entre 21 e 30
alunos.
O presidente do Sintet, José Roque, apresentou a
proposta da realização de pesquisa, em parceria com a Junta Médica Oficial do
Estado, para diagnosticar as principais causas dos problemas de saúde que
acometem os servidores da Educação e que acarretam as licenças e os
remanejamentos de função. A Seduc apoia a iniciativa. “Acho importante essa
avaliação para podermos, a partir dela, realizar um trabalho preventivo com os
servidores e reduzir o número de licenças por motivos de saúde”, destacou o
professor Danilo.
Publicado
em 15 Maio 2013.
Escrito
por Núbia Daiana Mota/ Fotos: Lucas Nascimento
Fonte
Seduc – TO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário