sexta-feira, 21 de junho de 2013

Seduc estuda inserir discussão sobre segurança no trabalho nas unidades estaduais de ensino.

Durante esta última quinta-feira, 04, o presidente da Associação Tocantinense de Engenharia de Segurança do Trabalho (Atest), Fernando Fernandes, e o vice-presidente, Alfredo Branchina foram recebidos na Secretaria de Estado da Educação (Seduc) pelo responsável pela Pasta, Danilo de Melo Souza, com quem discutiu a possibilidade de inserção do tema “segurança no trabalho” no cotidiano dos professores e alunos da rede estadual de ensino. Participaram da reunião, também, representando a Seduc, o secretário executivo, Ricardo Marinho, os subsecretários da Educação Básica, Leida Menezes, de Gestão e Finanças, Cristiane Sales, e a superintendente de padrões mínimos, Vânia Dalla Rosa.
De acordo com dados apresentados pelos representantes da Atest durante o encontro, o Brasil é o terceiro lugar do mundo no número de acidentes do trabalho, e que, por isto, a cultura de discussão do tema deve ser iniciado o quanto antes, principalmente entre as crianças. “Assim como, atualmente, percebemos a naturalização das discussões sobre a necessidade de se preservar o meio-ambiente nas escolas, acreditamos que é fundamental que o mesmo comece a ser feito com a segurança do trabalho, para que ela se torne parte da cultura de todos, que passariam a se instruir, por exemplo, sobre correções posturais que causam males e sobre prestações de socorro em caso de urgência. A entrada deste tema nas escolas seria uma forma de iniciar este processo de tornar comum se preocupar com a segurança no trabalho, o que, certamente, viria a diminuir muitos custos sociais e financeiros que são causados por acidentes de trabalho”, explicou Fernando Fernandes, que, assim como Alfredo Branchina, é engenheiro civil especializado em segurança do trabalho.
Para o secretário Danilo de Melo, discutir a inserção do tema nas escolas é válido e, para que ela venha a ocorrer, firmar parcerias será fundamental. “É necessário repensar parte da grade curricular das escolas e este processo de transição deve ser feito a partir de um grupo discursivo, tendo como mediador o Conselho Estadual da Educação. A inserção da segurança do trabalho poderia se dar a partir da abordagem do tema junto aos conteúdos programáticos tradicionais. É muito importante trabalhar o conhecimento das pessoas sobre a segurança do trabalho e este papel cabe muito às escolas, mas sempre com o apoio, a parceria do Corpo de Bombeiros e outras instituições como a própria Associação (Atest). Certamente, voltaremos a discutir esta pauta nos próximos dias”, afirmou o secretário.
Detalhes Publicado em 05 Abril 2013
Escrito por Marcus Mesquita / Fotos: Elisa Amaral

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