De acordo com dados
apresentados pelos representantes da Atest durante o encontro, o Brasil é o
terceiro lugar do mundo no número de acidentes do trabalho, e que, por isto, a
cultura de discussão do tema deve ser iniciado o quanto antes, principalmente
entre as crianças. “Assim como, atualmente, percebemos a naturalização das
discussões sobre a necessidade de se preservar o meio-ambiente nas escolas,
acreditamos que é fundamental que o mesmo comece a ser feito com a segurança do
trabalho, para que ela se torne parte da cultura de todos, que passariam a se
instruir, por exemplo, sobre correções posturais que causam males e sobre
prestações de socorro em caso de urgência. A entrada deste tema nas escolas
seria uma forma de iniciar este processo de tornar comum se preocupar com a
segurança no trabalho, o que, certamente, viria a diminuir muitos custos
sociais e financeiros que são causados por acidentes de trabalho”, explicou
Fernando Fernandes, que, assim como Alfredo Branchina, é engenheiro civil
especializado em segurança do trabalho.
Para o secretário Danilo de Melo, discutir a inserção do tema nas
escolas é válido e, para que ela venha a ocorrer, firmar parcerias será
fundamental. “É necessário repensar parte da grade curricular das escolas e
este processo de transição deve ser feito a partir de um grupo discursivo,
tendo como mediador o Conselho Estadual da Educação. A inserção da segurança do
trabalho poderia se dar a partir da abordagem do tema junto aos conteúdos
programáticos tradicionais. É muito importante trabalhar o conhecimento das
pessoas sobre a segurança do trabalho e este papel cabe muito às escolas, mas
sempre com o apoio, a parceria do Corpo de Bombeiros e outras instituições como
a própria Associação (Atest). Certamente, voltaremos a discutir esta pauta nos
próximos dias”, afirmou o secretário.
Detalhes Publicado em 05 Abril 2013
Detalhes Publicado em 05 Abril 2013
Escrito por Marcus Mesquita / Fotos: Elisa Amaral
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